Entropia Mineral
  • Título: Entropia Mineral
  • Autores: Lucas Bambozzi e Fernando Velázquez
  • Opereta Técnica: minerais, motores, controladores, lanterna laser, monitor, câmera, alto-falantes e algoritmo personalizado.
  • Ano:2021

A obra é uma instalação criada a partir de um sistema em estado de testes que envolve representação, aferição de propriedades, reconhecimento de padrões e tensão entre elementos. O projeto consiste em um conjunto de experimentos em movimentos repetidos, que amplificam o comportamento discreto associado às coisas naturais.
Na obra, as propriedades piezoelétricas, magnéticas, condutoras, isolantes, de transparência ou reflexivas, da magnetita, calcita, fluorita, mica e quartzo passam a se fazer sentir em condições visuais, sonoras e espaciais.

Numa escala quântica, em que tudo parece se reduzir ao movimento, é o som o elemento que confere forma aos eventos, submetidos às condições hipotéticas de uma tectônica ínfima. Nos interessa a ideia de um moto contínuo que contraste o tempo geológico com o tempo em escala humana,estimulando narrativas que evocam paradigmas científicos, tecnológicos e epistemológicos.

Palavras-chave: sistema, teste, atrator, sinergia, entropia, geomancia

Fernando Velázquez é artista e curador. Suas obras incluem vídeos, instalações e objetos interativos, performances audiovisuais e imagens geradas com recursos algorítmicos. Mestre em Moda, Arte e Cultura pelo Senac-SP, pós-graduado em Video e Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Barcelona, participa de exposições no Brasil e no exterior com destaque para a Emoção Art.ficial Bienal de Arte e Tecnologia (Brasil, 2012), Bienal do Mercosul (2009), Mapping Festival (Suiça, 2011), WRO Biennale (Polônia 2011) e o Pocket Film Festival no Centro Pompidou (Paris, 2007). Recebeu, dentre outros, o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Brasil, 2009), Mídias Locativas Arte.mov (Brasil, 2008) e o Vida Artificial (Espanha, 2008). É professor da pós em Gestão Cultural do Itaú Cultual/Singularidades.

Lucas é artista e pesquisador em mídias digitais. Trabalha em meios como vídeo, filme, instalação, obras site-specific, performances audiovisuais e projetos interativos. Seus trabalhos já foram mostrados em mais de 40 países. Foi curador do Sónar SP (2004), Life Goes Mobile (2004-2005), ON_OFF (Itau Cultural 2012-2019), do projeto Multitude (2014) e do Visualismo, Arte, Tecnologia e Cidade (2015). É um dos criadores do Arte.mov festival de arte em mídias móveis (2006-2012), do Labmovel (2012-2016), Prenúncios + Catástrofes (Sesc Pompeia, 2018) e do AVXLab (2017). Foi artista residente no Caiia-Star Centre/i-Dat e concluiu seu Mphil na universidade de Plymouth, Inglaterra. É doutor em Ciências pela FAUUSP e professor no curso de Artes Visuais na FAAP.

Entropia Mineral 1